A UM POETA.
O saudoso Prof. Jean Michel-Massa (1930-2012), da Universidade de Rennes, na França, via nos versos de “A um poeta”, um sinal de que, após a publicação de Primaveras, a poesia de Casimiro começava a adquirir um viés social.
O saudoso Prof. Jean Michel-Massa (1930-2012), da Universidade de Rennes, na França, via nos versos de “A um poeta”, um sinal de que, após a publicação de Primaveras, a poesia de Casimiro começava a adquirir um viés social.
Primeiro documento conhecido a trazer a assinatura de Casimiro, que tinha menos de 13 anos de idade ao escrevê-la, a inusitada carta que envia ao pai já nos mostra, na sua linguagem retorcida, um tanto barroca (deliciosamente barroca, aliás), que um poeta começava a despontar.
Se é fato que se perderam para sempre os primeiros versos de Casimiro, não ocorreu o mesmo com os deste soneto em que presta homenagem a João Henrique Freese, o nobre fundador e diretor do Instituto Colegial de Nova Friburgo.
Poema datado de 19 de março de 1860, uma data gloriosa para Casimiro, quando a página 2 do Correio Mercantil foi praticamente tomada pelo artigo com que Pedro Luís Pereira de Sousa saudou o surgimento do livro Primaveras.
O escritor e acadêmico alagoano Goulart de Andrade (1881-1936) chegou a anunciar a existência de um original do livro Primaveras. Verificou depois tratar-se de uma cópia. Apesar disso, é uma relíquia que merece ser preservada.
Se você tem ou teve parentes em Porto das Caixas, Itaboraí, Cantagalo ou Cordeiro (RJ), se seu bisavô e bisavó se chamavam Francisco e Modesta, ou se seu avô e avó se chamavam Américo e Florinda, por favor, entre em contato conosco.
Se você tem alguma informação sobre eles, por favor, entre em contato conosco. O primeiro, contém o batismo de Casimiro; o segundo, os óbitos dele, de seu pai, de seu tio Claudino, e talvez o do padre Luiz Francisco de Freitas, que batizou o poeta.